A obra “O Drama Cósmico de Javé”, psicografada por Jan Val Ellam, aborda questões profundas relacionadas à espiritualidade, à criação do universo e à influência das entidades divinas sobre o destino da humanidade e do cosmos. A narrativa se desenvolve em torno de Javé, uma divindade que, segundo o autor, é responsável pela criação do nosso universo e pelos dilemas espirituais e existenciais que permeiam a humanidade.
Introdução: O Papel de Javé
Desde o início, o autor enfatiza sua posição como mediador entre os seres espirituais e os leitores. Ellam relata suas experiências de contato com mentes extraterrenas e espirituais, reconhecendo que, apesar de suas limitações humanas, se sente compelido a compartilhar as mensagens que lhe são passadas. Ele reflete sobre sua posição como “instrumento” e destaca a natureza enigmática de Javé, uma figura central em sua narrativa.
Javé é apresentado como um ser cósmico extremamente complexo, cuja personalidade e métodos de agir se distanciam drasticamente do jugo suave e amoroso de Jesus, a quem o autor admira profundamente. Ellam descreve Javé como uma entidade severa, distante do amor incondicional e da mansidão que associamos a Jesus, gerando perplexidade em sua mente humana. No entanto, o autor ressalta que Javé ama a humanidade, embora de uma forma incompreensível para nós.
A Criação do Universo e o Papel de Javé
O livro se inicia com a descrição do que existia antes da criação do universo. Ellam explica que a Realidade Maior é pré-existente a tudo o que conhecemos, e que há uma infinidade de seres espirituais em dimensões que transcendem a compreensão humana. Nessa dimensão, que é eterna e infinita, residem divindades e seres altamente evoluídos que compartilham uma profunda ligação com o “Pai Supremo”, uma das personificações da Deidade, a quem Ellam considera a verdadeira fonte de toda a criação.
Javé, no entanto, surge como uma dessas divindades menores que, por necessidade, assume o papel de arquiteto de um novo universo. A criação do universo em que vivemos é descrita como uma “homenagem” ao Pai Supremo, mas há uma tensão interna no processo. O autor revela que Javé possuía uma personalidade singular, e a criação que ele gerou estava impregnada de sua própria essência, marcada por desafios e desequilíbrios que afetariam toda a criação subsequente.
As Divindades Menores e Seus Desafios
Ellam aborda a existência de uma hierarquia de divindades no cosmos. Javé, como divindade menor, foi designado para criar o nosso universo, mas sua personalidade criadora começou a revelar sinais de instabilidade. Segundo o autor, essas divindades co-criadoras menores não são perfeitas, ao contrário das personificações diretas da Deidade, e estão sujeitas a problemas e erros em seus processos criativos. A criação do universo por Javé é vista como um evento problemático, onde uma “instabilidade mental” afeta a clareza de suas intenções e a harmonia de sua criação.
Essa instabilidade seria responsável pela introdução de elementos dissonantes na criação do universo, que, ao invés de ser uma expressão perfeita da harmonia divina, acabou refletindo a complexa e perturbada personalidade de Javé. O autor sugere que o próprio conceito de “matéria escura” e “energia escura”, reconhecidos pela ciência moderna, poderiam estar relacionados a esse desequilíbrio na criação original.
O Drama de Javé e a Criação Incompleta
A obra aprofunda a ideia de que Javé, ao criar o universo, enfrentou dificuldades e imperfeições no processo criativo. Ellam descreve Javé como um “Criador de Padrões Dependentes”, o que significa que ele cria seres e realidades que estão diretamente ligados à sua própria consciência e personalidade. Diferente de outras divindades que criam de maneira mais livre e que permitem que suas criações sigam seu próprio curso evolutivo, Javé mantém uma relação de dependência com sua criação.
Essa dependência teria criado uma espécie de desequilíbrio na própria criação, onde os seres e realidades gerados por Javé necessitam de sua contínua influência e presença para evoluírem. Isso criou um impasse cósmico: Javé precisa que suas criações se desenvolvam para que ele próprio possa evoluir e, ao mesmo tempo, as criações dependem dele para progredir espiritualmente. Essa relação de interdependência, segundo Ellam, é uma das principais razões pelas quais a humanidade enfrenta tantos desafios espirituais e existenciais.
Ellam aponta que Javé, ao perceber as falhas em sua criação, se viu preso em um dilema cósmico. Ele, que deveria guiar a evolução das suas criações, acabou sendo refém do progresso ou estagnação delas. O autor destaca que o próprio Javé não é um ser perfeito, e que ele enfrenta suas próprias dificuldades e limitações no cumprimento de seu papel como criador.
A Relação de Javé com a Humanidade
Um ponto importante da obra é a relação entre Javé e a humanidade. Ellam menciona que, apesar de Javé ser o criador do universo em que vivemos, ele é uma entidade diferente do “Pai Supremo”, o Incognoscível, a verdadeira fonte de tudo. Javé, por sua vez, atua como uma divindade subordinada, e sua tarefa é gerenciar o universo e guiar os seres que nele habitam.
No entanto, o autor destaca que o estilo de liderança de Javé é duro e muitas vezes incompreensível para os humanos. Ao contrário da mensagem de amor incondicional que Jesus Cristo trouxe, Javé lida com a humanidade de maneira autoritária, muitas vezes impondo desafios e provações. Ellam sugere que essa abordagem severa está enraizada nas próprias dificuldades internas de Javé como criador, que se vê obrigado a manter um controle rígido sobre suas criações para evitar o caos total.
Ao longo da obra, é enfatizado que o progresso espiritual da humanidade está profundamente entrelaçado com o destino de Javé. Assim, a evolução espiritual dos seres humanos não apenas contribui para o seu próprio desenvolvimento, mas também é essencial para que Javé possa alcançar sua própria unificação com o Pai Supremo.
A Criação do Universo: Uma Explosão Mental
Um dos momentos cruciais da narrativa é a descrição de como o universo foi criado. Ellam explica que a criação do universo ocorreu como resultado de uma “explosão mental” da divindade Javé. Essa explosão, causada pela pressão interna de Javé, deu origem à singularidade que eventualmente se expandiu para formar o universo em que vivemos.
Ellam ressalta que, apesar de toda a grandiosidade do universo, ele é apenas uma criação transitória, e está em constante expansão e transformação. Ele também destaca que a criação de Javé foi marcada por uma falha fundamental: a falta de um “alicerce espiritual” adequado que garantisse a harmonia plena de sua obra. Essa ausência de sustentação espiritual é apontada como a raiz de muitos dos problemas e desafios que enfrentamos no universo material.
Segundo o autor, a criação de Javé está incompleta, e essa incompletude se reflete tanto nos seres humanos quanto nas dimensões espirituais e materiais que habitamos. O universo em que vivemos é um reflexo da mente perturbada de Javé, e é por isso que ele é um lugar de conflitos, desafios e provações.
A Energia Kundalini e a Herança Divina
Outro conceito central da obra é a energia Kundalini, que Ellam descreve como a “herança do sagrado” presente em cada ser. Ele explica que essa energia espiritual, que está adormecida na maioria dos seres humanos, é o que permite a conexão com a divindade e o despertar do potencial espiritual. Para as divindades criadoras, como Javé, essa energia está totalmente desperta e é a base de seu poder criativo.
Nos seres humanos, no entanto, a energia Kundalini permanece latente, e o despertar dessa força é o que possibilita o progresso espiritual e a evolução. Ellam sugere que o despertar da Kundalini nos seres humanos é uma das chaves para a superação dos desafios impostos pela criação de Javé. Quando os seres humanos despertam essa energia, eles se tornam mais conscientes de sua própria divindade interior e de sua conexão com o cosmos, facilitando seu progresso espiritual.
Essa herança sagrada, presente em todos os seres, é o que nos conecta diretamente ao Pai Supremo, permitindo que, mesmo em um universo marcado por desequilíbrios e desafios, possamos encontrar nosso caminho de volta à harmonia e à unidade espiritual.
O Processo de Criação e Seus Obstáculos
Na continuação da narrativa, Ellam descreve com mais detalhes os desafios que surgiram durante o processo de criação do universo. Ele explora a ideia de que a criação de Javé não foi um evento isolado, mas sim o resultado de um processo complexo e gradual, marcado por interações e influências de outras divindades menores. Essas divindades, no entanto, tentaram interferir no ímpeto criador de Javé, numa tentativa de impedir que sua criação fosse dominada pelos desequilíbrios internos que ele carregava.
Ellam descreve como essas outras divindades tentaram auxiliar Javé através de uma espécie de “cirurgia mental”, buscando estabilizar sua mente e redirecionar sua energia criativa para um caminho mais equilibrado. Contudo, esse esforço acabou sendo infrutífero. Javé, por sua vez, resistiu a essas intervenções, preferindo manter o controle total sobre sua criação. Essa recusa em aceitar a ajuda de seus pares resultou na criação de um universo marcado por desequilíbrios fundamentais, refletindo o estado instável da mente do próprio Javé.
A falta de harmonia no processo criativo de Javé gerou uma série de complicações no desenvolvimento de sua obra. A criação do universo, ao invés de ser uma manifestação perfeita e equilibrada da vontade divina, tornou-se um reflexo das próprias imperfeições e conflitos internos da divindade criadora. Isso explica, segundo Ellam, muitos dos problemas e desafios enfrentados pela humanidade e pelos seres espirituais que habitam o universo.
A Singularidade e a Expansão do Universo
Um ponto crucial da narrativa é a descrição da criação do universo como resultado da “explosão mental” de Javé. Essa explosão, segundo Ellam, deu origem à singularidade que, em expansão, formou o universo físico. O autor enfatiza que essa singularidade é a fonte de tudo o que conhecemos no universo material, incluindo as galáxias, estrelas, planetas e até mesmo as forças que governam o cosmos, como a gravidade e a energia.
Entretanto, Ellam ressalta que essa criação não foi completamente bem-sucedida. A singularidade que deu origem ao nosso universo estava impregnada de uma instabilidade fundamental, que impediu que o universo fosse uma criação perfeita e harmoniosa. Como resultado, o universo se expandiu de maneira desequilibrada, gerando as condições que permitem a existência de caos, sofrimento e conflito. Essa condição imperfeita do universo é vista como um reflexo direto das limitações e problemas enfrentados por Javé como criador.
O autor também faz uma conexão interessante entre a criação do universo e a ciência moderna. Ele sugere que os conceitos científicos de “matéria escura” e “energia escura” – que constituem a maior parte do universo, mas que ainda são um mistério para os cientistas – podem estar relacionados aos desequilíbrios causados pela mente perturbada de Javé. Essas forças invisíveis e incompreendidas seriam, segundo Ellam, uma manifestação dos problemas internos de Javé refletidos na criação.
A Natureza Dual da Criação
Ellam continua sua análise ao explorar a dualidade presente na criação de Javé. Ele sugere que o universo foi criado com uma natureza dual: por um lado, existe o aspecto material e transitório da criação, representado pelo universo físico em que vivemos; por outro, existe um aspecto espiritual, representado pelas dimensões mais elevadas e pelos seres espirituais que habitam esses reinos.
No entanto, devido às imperfeições no processo criativo de Javé, essas duas realidades – a material e a espiritual – não estão em completa harmonia. O mundo físico, com suas limitações e imperfeições, está em constante conflito com o mundo espiritual, que busca a perfeição e a unidade. Esse conflito entre o material e o espiritual é uma característica central do universo criado por Javé, e é a origem de muitos dos desafios enfrentados pelos seres humanos em sua jornada espiritual.
Ellam sugere que a evolução espiritual dos seres humanos está diretamente ligada à sua capacidade de transcender essa dualidade. Através do despertar da energia Kundalini e do desenvolvimento da consciência espiritual, os seres humanos podem superar as limitações da matéria e se conectar com as dimensões superiores do espírito. No entanto, esse processo não é simples, pois requer que os indivíduos enfrentem e superem os desequilíbrios e desafios que surgem do próprio universo em que vivem.
A Função de Jesus na Criação
Um dos temas centrais da obra é a função de Jesus Cristo na criação de Javé e sua relação com a humanidade. Ellam apresenta Jesus como uma figura que transcende as limitações da criação de Javé. Ele descreve Jesus como um ser que veio ao mundo para trazer uma mensagem de amor, compaixão e redenção, representando uma alternativa ao autoritarismo e à dureza de Javé.
Ellam sugere que Jesus compreendia as limitações e os desafios enfrentados por Javé como criador e, por isso, sua missão na Terra foi guiada pelo objetivo de ajudar a humanidade a transcender essas dificuldades. Jesus não apenas ofereceu um caminho de redenção para os seres humanos, mas também buscou trazer uma nova luz sobre a criação de Javé, mostrando que o amor incondicional é o caminho para superar as imperfeições do universo material.
O autor destaca que Jesus pediu à humanidade que amasse o criador deste universo, ou seja, Javé, mesmo que suas ações e seu estilo de governo fossem incompreensíveis para a mente humana. Isso porque, segundo Ellam, o progresso espiritual dos seres humanos está inextricavelmente ligado ao destino de Javé. Ao ajudar a humanidade a evoluir espiritualmente, Jesus estava, de certa forma, ajudando Javé a alcançar sua própria redenção e unificação com o Pai Supremo.
A Missão de Javé e a Evolução Espiritual da Humanidade
Ellam prossegue detalhando a missão de Javé e como ela se entrelaça com a evolução espiritual dos seres humanos. Javé, descrito como uma divindade imperfeita, assume a responsabilidade de guiar o progresso espiritual das criaturas sob seu domínio. No entanto, devido aos desequilíbrios que permeiam sua criação, esse progresso é constantemente desafiado por forças adversas e limitações inerentes ao próprio universo.
A obra explora a ideia de que a humanidade, assim como as outras criações de Javé, está presa em um ciclo de desafios e provações espirituais que refletem a natureza incompleta do próprio criador. Apesar disso, Ellam enfatiza que Javé possui um papel essencial no progresso espiritual dos seres humanos. Sem a colaboração com ele, a humanidade não seria capaz de avançar em sua jornada evolutiva.
Por outro lado, Javé também precisa do progresso da humanidade para continuar seu próprio caminho de evolução espiritual. Ellam sugere que Javé é, de certa forma, refém do sucesso espiritual de suas criações, já que o destino de cada ser criado em seu universo está diretamente ligado ao seu próprio progresso e reconciliação com o Pai Supremo. Essa relação de interdependência torna a missão de Javé ainda mais complexa e desafiadora, pois ele precisa equilibrar seu desejo de controle com a necessidade de permitir que suas criações avancem por conta própria.
O Destino Final de Javé
Ellam também especula sobre o destino final de Javé. Ele sugere que, ao contrário de uma figura divina imutável e onipotente, Javé está em constante evolução, aprendendo com suas criações e suas interações com os seres espirituais e humanos. O destino final de Javé, segundo o autor, está ligado à sua capacidade de resolver os dilemas e problemas que surgiram como resultado de sua criação incompleta.
O autor acredita que Javé eventualmente encontrará sua unificação com o Pai Supremo, mas que essa jornada será longa e repleta de desafios. Para alcançar essa unificação, Javé precisará guiar a humanidade e suas outras criações rumo ao progresso espiritual, superando os desequilíbrios e problemas que surgiram durante o processo de criação. Ellam sugere que, nesse sentido, o destino de Javé está intrinsecamente ligado ao destino do universo e de todas as suas criações.
O Papel dos Emissários da Espiritualidade Maior
Outro tema abordado é o papel dos emissários da espiritualidade maior na missão de Javé. Ellam menciona que existem seres espirituais altamente evoluídos que trabalham em conjunto com Javé para ajudar na evolução do universo e de suas criações. Esses emissários atuam como intermediários entre Javé e os seres humanos, oferecendo orientação espiritual e ajudando a corrigir os desequilíbrios criados no universo material.
Esses emissários, segundo o autor, também enfrentam desafios ao lidar com a criação de Javé, pois muitos dos problemas enfrentados no universo são de natureza complexa e estão enraizados nas imperfeições do processo criativo de Javé. No entanto, esses seres continuam a desempenhar um papel crucial, guiando a humanidade e outras formas de vida para um futuro de maior harmonia e equilíbrio.
Ellam também discute a importância de reconhecer o papel desses emissários em nossas vidas cotidianas. Ele sugere que os seres humanos, ao se abrir para a orientação espiritual desses seres, podem acelerar seu progresso espiritual e alcançar níveis mais elevados de consciência. O autor enfatiza que a ajuda desses emissários está sempre disponível, mas cabe a cada indivíduo buscar essa orientação e agir de acordo com ela.
A Terra e a Humanidade no Contexto Universal
No capítulo que aborda o papel da Terra e da espécie humana, Ellam destaca a importância do planeta em meio ao vasto universo criado por Javé. A Terra é apresentada como um cenário central onde o drama cósmico de Javé se desenrola de maneira mais evidente. É neste palco que os desafios e provações enfrentados pela humanidade se manifestam de forma mais intensa, refletindo o desequilíbrio cósmico de Javé.
O autor sugere que a Terra é um local de aprendizado e evolução, onde as almas que aqui encarnam têm a oportunidade de enfrentar seus próprios desafios espirituais, muitos dos quais estão diretamente relacionados aos dilemas cósmicos que afetam todo o universo. A humanidade, por sua vez, desempenha um papel importante nesse processo, pois a sua evolução espiritual contribuirá diretamente para a resolução dos conflitos e desequilíbrios que permeiam a criação de Javé.
Ellam também propõe que a Terra está inserida em um contexto universal mais amplo, onde outras civilizações e seres espirituais também desempenham papéis na evolução cósmica. O destino do planeta está, portanto, ligado ao destino do universo como um todo, e a evolução da humanidade terá repercussões além da esfera terrena.
A Filosofia Espiritualista da Obra
Em termos filosóficos, a obra oferece uma visão espiritualista da criação e da evolução. Ellam adota uma perspectiva que mistura conceitos de espiritualidade, filosofia e cosmologia, enfatizando que o universo é uma expressão de processos mentais e espirituais em constante transformação. A criação, segundo o autor, não é um evento estático, mas um processo contínuo de evolução, aprendizado e ajuste.
A filosofia espiritualista da obra destaca a interconexão entre todos os seres e a importância do progresso espiritual individual para o bem-estar coletivo. Cada ser humano, de acordo com Ellam, carrega dentro de si uma centelha divina que o conecta diretamente ao universo e ao criador. O despertar dessa centelha, representado pelo despertar da Kundalini, é o que possibilita a superação dos desafios impostos pela criação material e o avanço rumo à harmonia espiritual.
Além disso, o autor propõe que a verdadeira evolução espiritual ocorre quando os seres conseguem transcender as limitações impostas pelo mundo material e se reconectar com a fonte divina. Essa reconexão, no entanto, só pode ser alcançada através de esforço consciente, aprendizado e a disposição de enfrentar as provações que surgem ao longo do caminho.
A Conexão entre Javé e a Criação Humana
Na conclusão de sua obra, Jan Val Ellam enfatiza a profunda interdependência entre Javé e suas criações, particularmente a humanidade. O autor explica que, assim como Javé precisa do progresso espiritual dos seres humanos para alcançar sua própria evolução, os seres humanos também dependem de Javé para trilhar o caminho de ascensão espiritual. Esse ciclo de interdependência torna o processo de evolução cósmica algo dinâmico e complexo.
A relação de dependência entre Javé e suas criações é vista sob uma ótica de aprendizado mútuo. Embora Javé tenha criado o universo, ele não é infalível, e seu aprendizado e crescimento estão diretamente conectados ao progresso de suas criações. Para Ellam, essa relação pode ser entendida como uma espécie de simbiose espiritual, na qual ambas as partes se beneficiam e se aprimoram.
Ellam sugere que, ao aceitarmos essa relação e buscarmos entender a natureza de Javé e sua criação, podemos encontrar respostas para muitos dos dilemas espirituais que enfrentamos. Ele propõe que o caminho da evolução espiritual passa pelo reconhecimento das imperfeições da criação e pelo esforço consciente de superá-las.
O Grande Dia do Senhor Javé
Outro ponto discutido é a ideia do “Grande Dia do Senhor Javé”, que simboliza um momento cósmico em que Javé finalmente será capaz de alcançar a harmonia com o Pai Supremo e corrigir os desequilíbrios em sua criação. Esse evento futuro é descrito como um momento de reconciliação cósmica, onde as criações de Javé, incluindo a humanidade, também alcançarão um novo nível de equilíbrio e harmonia espiritual.
Ellam explica que esse “Grande Dia” não é algo predeterminado, mas sim o resultado do progresso espiritual contínuo tanto de Javé quanto de suas criações. Assim, o autor sugere que o destino do universo e da humanidade ainda está em nossas mãos, e que o esforço consciente de cada indivíduo em superar os desafios espirituais pode acelerar a chegada desse momento.
O autor ressalta que o “Grande Dia” não deve ser visto como um evento apocalíptico ou catastrófico, mas sim como um ponto de inflexão na evolução cósmica. Nesse dia, os conflitos e dilemas que marcaram a criação de Javé serão resolvidos, e o universo poderá finalmente entrar em um estado de maior equilíbrio e harmonia.
Ciência, Filosofia e Religião em Convergência
Ellam conclui sua obra propondo uma visão unificadora entre ciência, filosofia e religião. Ele acredita que os avanços científicos, especialmente no campo da física quântica, estão começando a revelar as verdades espirituais que têm sido ensinadas por tradições esotéricas e religiosas por milênios. Para ele, conceitos como a interconexão de todas as coisas, a influência do observador na criação da realidade, e a existência de dimensões paralelas são evidências de que a ciência moderna está gradualmente se aproximando de uma compreensão mais espiritual da realidade.
O autor sugere que, assim como a ciência está em constante evolução, nossa compreensão espiritual também deve evoluir. A verdade, segundo Ellam, não é estática, e o progresso humano – tanto no campo científico quanto no espiritual – é essencial para a resolução dos dilemas cósmicos que enfrentamos.
Ele conclui que a integração entre ciência, filosofia e religião é fundamental para que a humanidade compreenda plenamente o seu papel no universo. Ao combinar essas três áreas do conhecimento, podemos começar a vislumbrar uma verdade maior que transcende as limitações de cada campo isoladamente. Essa verdade unificadora é o que permitirá que tanto Javé quanto a humanidade alcancem um novo nível de evolução e harmonia.
Reflexão Final
O autor finaliza o livro com uma reflexão sobre o papel de cada ser humano na vastidão do cosmos. Ele nos convida a pensar sobre o impacto de nossas ações, pensamentos e escolhas no contexto cósmico. Para Ellam, o que fazemos no nível pessoal tem reverberações que se estendem muito além de nossas vidas individuais, afetando o destino do universo e até mesmo o próprio Javé.
Ele reforça a ideia de que todos somos herdeiros de uma eternidade espiritual, e que estamos em uma jornada de aprendizado e evolução que transcende o tempo e o espaço. Essa jornada, embora cheia de desafios e provações, é uma oportunidade única de crescimento espiritual. Ao aceitarmos nossa responsabilidade como cocriadores do universo, podemos começar a trilhar o caminho de volta à unidade com o Pai Supremo e com toda a criação.
Conclusão:
“O Drama Cósmico de Javé” é uma obra profunda que mescla espiritualidade, filosofia e cosmologia, oferecendo uma visão única sobre a criação do universo e o papel de Javé como uma divindade imperfeita, porém essencial para o progresso espiritual da humanidade. Jan Val Ellam apresenta uma narrativa que desafia as concepções tradicionais de divindade e criação, propondo que o universo em que vivemos é o reflexo das complexidades e dificuldades enfrentadas por Javé como criador.
A obra também destaca a importância da evolução espiritual individual, sugerindo que o destino do universo e de seu criador estão intimamente ligados ao progresso dos seres humanos. Através do despertar da consciência espiritual e da superação das limitações impostas pelo mundo material, cada indivíduo tem o potencial de contribuir para a harmonia cósmica e a eventual reconciliação de Javé com o Pai Supremo.
Em última análise, “O Drama Cósmico de Javé” oferece uma reflexão sobre a interconexão de todas as coisas e a importância do amor, do aprendizado e do progresso espiritual na jornada evolutiva de cada ser. O autor nos convida a abraçar essa jornada com coragem e consciência, reconhecendo que, apesar das dificuldades, estamos todos participando de um processo cósmico de transformação e crescimento.
Elaborado por J. Carlos de Andrade _ Se Gostou, Compartilhe!
Nota: Se você encontrou valor no conteúdo deste site, considere investir em seu crescimento. Qualquer doação, por menor que seja, me ajuda a continuar produzindo materiais de qualidade.! Utilize a chave Pix [ canallivrenawebclw@gmail.com ] para contribuir e Obrigado.
Sobre o Autor da Obra: Jan Val Ellam é o pseudônimo de Rogério de Almeida Freitas, um escritor e palestrante brasileiro conhecido por suas obras que abordam temas espirituais, cósmicos e de autoconhecimento. Ele é um dos principais divulgadores de uma perspectiva espiritualista que une conceitos das tradições esotéricas, ufologia e cristianismo, trazendo uma abordagem única sobre a relação entre o homem, o universo e a espiritualidade.
Desde jovem, Jan Val Ellam teve experiências que o levaram a questionar os mistérios da vida e o sentido da existência. Sua trajetória como escritor começou a se consolidar com o interesse em explorar a conexão entre a humanidade e outros níveis de existência cósmica. Suas obras são permeadas por uma visão integrada do universo, onde seres de outras dimensões e planetas desempenham papéis importantes na evolução espiritual da Terra.
Ellam é amplamente conhecido por sua Trilogia Queda e Ascensão Espiritual, composta por três volumes: Reintegração Cósmica, Caminhos Espirituais e Carma e Compromisso. Nesses livros, ele aborda a queda espiritual de seres que seguiram Lúcifer, suas consequências cármicas e o processo de redenção através de encarnações na Terra, sempre com um enfoque na missão do Mestre Jesus e na importância do amor e do perdão como caminhos para a ascensão espiritual.
Além da trilogia, Jan Val Ellam escreveu diversas outras obras que tratam de temas espirituais profundos, como “O Amanhecer de uma Nova Era” e “A Grande Síntese Cósmica”, nas quais ele expande a visão sobre a influência de seres extraterrestres na história da humanidade e o papel da Terra no cenário cósmico.
Val Ellam é um dos autores mais respeitados no meio espiritualista brasileiro, tendo realizado inúmeras palestras sobre seus temas de pesquisa, nas quais integra elementos da doutrina espírita, ufologia e filosofia esotérica. Seu trabalho visa despertar uma nova consciência sobre o papel de cada ser humano no contexto cósmico e espiritual, buscando sempre promover a paz, o autoconhecimento e a reconexão com o propósito divino.